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Home Literatura Ponto e Vírgula

Os amores e os venenos de Brett Anderson

Em 'Coal black mornings', as memórias de Brett Anderson, vocalista do Suede, são uma colcha de retalhos de fracassos e frustrações.

Jonatan Silva por Jonatan Silva
20 de abril de 2018
em Ponto e Vírgula
A A
Os amores e os venenos de Brett Anderson

Imagem: Reprodução.

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Obritpop talvez tenha sido o último grande acontecimento musical, ao menos, até agora. “The Drowners”, single de estreia do Suede, foi a pedra fundamental desse movimento que, em pouco tempo, revelaria grupos como Blur, Oasis, Elastica e Pulp – sendo os dois primeiros responsáveis por uma das mais intensas, e midiáticas, disputadas pelo trono da música pop. Brett Anderson, vocalista e letrista do Suede, é uma figura tão controversa e polêmica quando os irmãos Gallagher. Quando no início dos anos 1990 afirmou ser bissexual sem nunca ter tido uma relação homossexual, chamou a atenção por resgatar a ambiguidade de seus maiores ídolos: Bowie e Morrissey.

Em suas memórias, Coal black mornings, ainda inéditas e sem previsão de lançamento no Brasil, Anderson conta sua origem humilde e sua ascensão a astro do rock. Como explica no prefácio, o livro é uma colcha de retalhos de fracassos e frustrações. Da infância pobre em uma casa sem calefação central – o que faz bastante diferença no inverno inglês – à capa da NME, Brett percorreu um caminho tortuoso. A descoberta da arte aconteceu com a ajuda da irmã, Blandine, que anos mais tarde se tornaria uma importante ceramista.

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Como Carrascoza, em Caderno de um ausente, Anderson faz do livro um manual para seu filho, uma espécie de mapa para a escuridão. Quem espera grandes revelações pode cair em decepção – até porque Coal black mornings não chega ao primeiro disco do Suede, para quando o grupo é descoberto pela Nude.

Jornada do herói

Brett concebe a jornada do herói, se debruçando somente sobre o necessário. São poucas as menções ao uso de drogas, por exemplo. Isso, realmente, não é importante. Não há fofoca sobre o britpop. Damon Albarn não é citado. Seu relacionamento com Justine Frischmann, fundadora do Suede e, posteriormente, frontwoman do Elastica, é esmiuçado, não como acerto de contas, mas como um evento fundamental para que o cantor se descobrisse como homem e artista. Esse é o único ponto em que Anderson se mostra vulnerável e inseguro. O fim do relacionamento com Justine, que é descrita como “o primeiro dos dois amores da minha vida” e que o deixou para ficar com Albarn, é um elemento-chave de libertação e de revelação.

A parceria conturbada com Bernard Butler também ganha destaque. Muito menos engajado em desfazer qualquer mal-entendido, Brett Anderson reconhece o talento do ex-parceiro, com quem, além do Suede, formaria o brevíssimo The Tears, mas explica com minúcia as diferenças que fizeram o guitarrista abandonar o grupo logo após o segundo álbum, Dog man star.

Coal black mornings é fantástico ao revelar o desconhecido, porém, não no sentido dos fatos íntimos, mas sim apresentar o que está escondido sobre o verniz da intensidade da qual necessita um rockstar.

Família

Ao contrário do que possa parecer, Anderson é um sujeito família. As mortes dos pais foram eventos que, cada um a seu modo, o devastaram. O câncer que fez a mãe sucumbir inspirou “The Next life”, faixa que encerra o disco de estreia. Quando o pai, um homem difícil e obcecado por música clássica, morreu, em meados da primeira década dos anos 2000, foi homenageado com “Song for my father”, do primeiro trabalho solo do cantor.

Coal black mornings é fantástico ao revelar o desconhecido, porém, não no sentido dos fatos íntimos, mas sim apresentar o que está escondido sobre o verniz da intensidade da qual necessita um rockstar. Sem se distanciar completamente dessa imagem, Anderson escreve um livro comovente e lírico, cheio de pequenas lições e, claro, grandes derrotas.

COAL BLACK MORNINGS | Brett Anderson

Editora: Little;
Tamanho: 224 págs.;
Lançamento: Março, 2018.

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Tags: AutobiografiaBlurbook reviewBowieBrett AndersonbritpopCoal black morningscrítica literáriaElasticaliteraturaMemóriasMorrisseymúsicaOasisPulpresenhareviewSuede
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