• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Música

Dave Longstreth e seu Dirty Projectors estão de volta

porRaphaella Lira
18 de agosto de 2018
em Música
A A
Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

Lançado há pouco mais de um ano, Dirty Projectors, foi um disco em que o gênio criativo de Dave Longstreth se sobressaiu mais do que de costume. Álbum que tematiza não apenas uma separação, mas o momento do término, e que olha a relação em retrospecto, a mistura de experimentação sonora e letras extremamente pessoais fez com que a audição fosse muito particular, apesar de  interessante. É provável que o mesmo possa ser dito do novo álbum do Dirty Projectors, Lamp Lit Prose, lançado no dia 13 de julho, e que possui algumas similaridades com seu antecessor direto, apesar de soar um pouco mais leve e mais alegre em muitos momentos.

Muito do que figura na tessitura do disco anterior se encontra presente aqui, e faz com que nos perguntemos imediatamente se tudo que foi incorporado antes passou a fazer parte de maneira definitiva do repertório sonoro da banda. A influência do hip-hop continua clara, porém com toques definitivamente mais pop e um pouco menos introspectivos e, certamente, muito mais dançantes.

Mais politizado e menos amargo, Lamp Lit prose já começa com “Right Now”, uma faixa que exala o que vai ser o tom do disco como um todo. Oscilando entre o instrumental eletrônico e as claras referências ao hip-hop, a música não soa hermética e, sim, palatável, otimista, ainda que a tônica das letras do álbum, de modo geral, não deixem de ecoar o triste cenário político que se desenha mundialmente.

A partir da primeira faixa, o disco se converte numa audição fácil, apesar de, por vezes, termos a sensação de que Dave Longstreth atira para todo lado e mistura todos os elementos sonoros que já passaram pela sua frente.

A partir da primeira faixa, o disco se converte numa audição fácil, apesar de, por vezes, termos a sensação de que Dave Longstreth atira para todo lado e mistura todos os elementos sonoros que já passaram pela sua frente, incluindo ruídos de origem completamente inusitada, como os que compõem o fundo de “Blue Bird”. O resultado, porém, não soa apenas harmonioso e coeso, como faz sentido musicalmente e parece, em comparação com o álbum imediatamente anterior do grupo, como uma obra feita por alguém que acredita na redenção.

Dave Longstreth, aparentemente, voltou a acreditar no amor, e a crença de que dias melhores virão parece estar nas entrelinhas de canções como “I Found it in U”. O mundo pode não estar passando pelo seu melhor momento, mas a sensação que se tem ao chegar ao final de Lamp Lit Prose é que tudo vai ficar e que, sim, podemos superar as adversidades.

Se a carreira da banda até o momento não havia sido suficiente para inclui-la no rol de grupos mais interessantes em exercício, definitivamente Lamp Lit Prose deve fazer isso. Bem pensado enquanto obra, coeso musicalmente e original, é um trabalho de qualidade indiscutível.

Ouça ‘Lamp Lit Prose’ na íntegra no Spotify

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: Album ReviewCrítica MusicalDave LongstrethDirty ProjectorsLamp Lit ProseMusic ReviewMúsicaResenha

VEJA TAMBÉM

Músico partiu aos 88 anos, deixando imenso legado à música brasileira. Imagem: Reprodução.
Música

Bira Presidente: o legado de um gigante do samba

16 de junho de 2025
Retrato da edição 2024 da FIMS. Imagem: Oruê Brasileiro.
Música

Feira Internacional da Música do Sul impulsiona a profissionalização musical na região e no país

4 de junho de 2025

FIQUE POR DENTRO

A escritora francesa Anne Pauly. Imagem:  Édition Verdier / Divulgação.

‘Antes Que Eu Esqueça’ traz uma abordagem leve e tocante sobre o luto

30 de junho de 2025
Jon Hamm volta à boa forma com Coop. Imagem: Apple TV+ / Divulgação.

‘Seus Amigos e Vizinhos’ trata o privilégio com cinismo e humor ácido

30 de junho de 2025
Longa de Babenco foi indicado em quatro categorias no Oscar, levando a de melhor ator. Imagem: HB Filmes / Divulgação.

‘O Beijo da Mulher Aranha’, de Hector Babenco, completa 40 anos como marco do cinema latino-americano

27 de junho de 2025
Assinada por George Moura e Sergio Goldenberg, produção é nova aposta da Globo. Imagem: Globoplay / Divulgação.

‘Guerreiros do Sol’ e a reinvenção do cangaço na dramaturgia brasileira contemporânea

26 de junho de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.