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O rústico indie folk do The Tallest Man on Earth

porAlejandro Mercado
22 de maio de 2015
em Música
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Trocando em Miúdos: Dark Bird is Home, novo disco do The Tallest Man on Earth, traz um artista mais maduro, mesmo não sendo seu melhor trabalho. / [rating=3]


O músico sueco Kristian Matsson, conhecido no meio artístico como The Tallest Man on Earth, vem já há alguns anos fazendo um indie folk maduro e consistente, bem diferente de muitas reproduções “farofas” que nos acostumamos a ver por aí. No último dia 08 deste mês, lançou seu quarto álbum de estúdio, Dark Bird Is Home.

O artista tornou-se muito conhecido e referência de boa música, muito em função de sua sonoridade bem próxima ao cancioneiro norte-americano, fazendo fusão entre o country, o folk e o indie. Em Dark Bird Is Home, The Tallest Man on Earth deixa seu lado caseiro, tão marcante em seus dois primeiros disco – Shallow Grave (2008) e The Wild Hunt (2010) –, para apostar mais firmemente em arranjos muito bem aprimorados.

The Tallest Man on Earth lança novo álbum
Kristian Matsson é o The Tallest Man on Earth. Foto: Divulgação.

Se o disco não chega a ser tão bom como The Wild Hunt – certamente um dos melhores de 2010 -, ele ainda assim é tocante. Matsson cresceu como homem e como artista. Dessa forma, a temática abordada em sua carreira tende a acompanhar seu crescimento. Isto faz com que as canções sobre corações partidos dêem espaço a solidão, ou seja, é um trabalho muito mais introspectivo. Seu lirismo está agora focado em sua própria fonte criativa e não mais em falar sobre acontecimentos mundanos.

“As canções sobre corações partidos dão espaço a solidão, ou seja, é um trabalho muito mais introspectivo.”

Como nos acostumamos com sua brilhante voz e seu afinado violão, causa estranheza vê-lo repleto de novas camadas e cercado de tanta produção. Não desmerece seu trabalho, é lógico, contudo, há perda de sua essência no meio de tantos arranjos. Ainda assim, há um quê de Bob Dylan em Dark Bird Is Home, em especial de seu início de carreira, e esse é o principal motivo de causar empatia em sua audição.

A complexa “Sagres” e a homônima “Dark Bird Is Home” foram os dois primeiros singles do disco, mas é “Seventeen” que talvez melhor represente o álbum e o momento atual do músico. Ao falar sobre crescimento e os desafios e sensações que permeiam este período, Matsson empresta de sua própria experiência, tornando ela uma das mais belas canções do CD. “Begginers” é a mais country. Seu dedilhado e a voz do cantor estão em perfeita sincronia.

Ao escrever canções para si, Matsson ainda deixa nas entrelinhas uma outra voz, uma outra persona, um “você” que parece caminhar com ele enquanto canta seus versos solitários. Cabe a nós, seus ouvintes, compreendermos essa nuance surreal de seu atual trabalho, esse mundo paralelo onde o The Tallest Man on Earth esconde seus sonhos e fantasmas, suas tristezas e alegrias.

Como ao entregar um disco o artista perde o domínio sobre sua arte, que passa a contar com nossa própria percepção de mundo, precisamos aceitar, inclusive, que ele encontra alegria e felicidade em sua solidão, o que talvez espante a quem ouvir as dez faixas do álbum. Mas calma, se a solidão nos diz algo, é que a nossa própria companhia é gratificante.

Dark Bird is Home não é um disco fantástico, mas também não é fraco. Para quem já o acompanha, certamente será bom tê-lo ao lado em novas canções. Caso não conheça a obra do The Tallest Man on Earth, recomendo que comece por seus dois primeiros discos. É uma forma mais justa de conhecer a carreira do músico sueco que encanta sem fazer muito esforço.

Dark Bird is Home na íntegra

Tags: Crítica MusicalDark Bird is Homefolkindieindie folkKristian MatssonMúsicaThe Tallest Man on Earth

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