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Home Música

O mainstream da música em 1998, pt 1: Música internacional

porRômulo Candal
22 de fevereiro de 2018
em Música
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Há algum tempo, sempre que um ano começa, eu gosto de repetir uma espécie de ritual que consiste em caçar o que estava rolando há 20 anos nas rádios e na TV.

E existem dois principais motivos para isso.

Um deles é sempre tentar desmistificar esse papo de que “a música de hoje em dia é um lixo”. Fazendo essas retrospectivas fica muito fácil perceber que praticamente todo ano pode ser sensacional ou um lixo – tudo depende dos olhos de quem vê (ou dos ouvidos de quem ouve). Aliás, pode ter certeza: lá em 1998, já tinha gente falando isso.

Fazendo essas retrospectivas fica muito fácil perceber que praticamente todo ano pode ser sensacional ou um lixo – tudo depende dos olhos de quem vê (ou dos ouvidos de quem ouve).

E a outra coisa legal é poder relembrar o que tocava por aí nos idos da base de minha formação musical. Para aqueles que, como eu, nasceram no fim dos 80, “20 anos atrás” é o início da adolescência, da definição mais específica de gostos – e, nesse caso, representa uma era fortíssima dos videoclipes, via MTV Brasil.

Ao revisitar 98, lembrei de bem mais coisas boas do que ruins. E dividi a viagem em duas partes, porque tenho a impressão de que é um ano que merece mesmo um artigo só para a música nacional.

Me parece que, no geral, foi um ano bastante decente para o mainstream da música pop internacional. Vê se você concorda comigo.

Rap/hip-hop

Vamos começar essa brincadeira dando uma passeada pelo rap americano. Pode não ter sido o maior ano da história do gênero, mas em míseros doze meses foram lançados clássicos indiscutíveis feito o Aquemini, do Outkast; Hello Nasty, dos Beastie Boys; Vol. 2… Hard Knock Life, do Jay-Z; The Love Movement, do A Tribe Called Quest. Black Star, da duplinha Mos Def e Talib Kweli; e aquele que é um dos melhores discos que já existiram: The Miseducation of Lauryn Hill, da própria Lauryn Hill.

Rock

O Green Day já tinha lançado seu Nimrod no final de 1997, mas foi só em 1998 que “Good Riddance (Time of Your Life)” tocou à exaustão e obrigou todo jovenzinho roqueiro a aprender no violão. Já o outro grande expoente do punk-pop da época, o Offspring, lançou seu disco de guinada mais explícita ao pop, Americana, e tirava sarro em todo canto com “Pretty Fly (For a White Guy)”. O Belle and Sebastian confirmava sua posição importante no indie-triste com o lançamento do ótimo The Boy with the Arab Strap, enquanto o Queens of the Stone Age surgia pro mundo com o intenso álbum autointitulado. Marylin Manson e Korn lançavam seus terceiros discos (respectivamente, Mechanical Animals e Follow the Leader). Lenny Kravitz dominava as rádios com “Fly Away”, o Cake tocava “Sheep Go to Heaven” e o Pearl Jam lançou um clipe (que marcou época) para uma das melhores músicas de seu Yield: “Do the Evolution”.

Pop

1998 também foi um ano cheio de singles grudentos no pop. O ‘N Sync estourou de vez com “Tearin’ Up My Heart”, seus maiores rivais do Backstreet Boys contratacavam com “Everybody (Backstreet’s Back)”, as Spice Girls alcançaram mais um hit gigante com “Spice Up Your Life” e as All Saints, ainda que comercialmente muito menores, também tocaram muito com “Never Ever”. O pop-rock simpático e inofensivo também deu o que falar nas paradas desse ano: Savage Garden, com “Truly, Madly, Deeply”; Third Eye Blind, com “Semi-Charmed Life”; Semisonic, com “Closing Time”; Natalie Imbruglia, com a deliciosa “Torn”; e os one-hit-wonders do Fastball, com a ótima “The Way”.

https://www.youtube.com/watch?v=b0wfu3tOrtQ

Trilhas sonoras

Também foi o ano em que pelo menos três filmes nos apresentaram baladas que foram implacáveis com os ouvidos de quem vivia naquele tempo. Titanic nos trazia Celine Dion, com sua eterna e tão-cafona-quanto-bonita “My Heart Will Go On”, enquanto o Aerosmith pegava carona no foguete do péssimo Armagedom pra bombar a sua eterna e tão-cafona-quanto-xarope “I Don’t Wanna Miss a Thing”. E o Goo Goo Dolls aproveitou o sucesso de Cidade dos Anjos pra obrigar todo mundo a ouvir a tão-cafona-quanto-cafona “Iris” até morrer de cansaço.

A melhor canção pop-dançante-e-deprê

E aproveito para fechar a parte gringa dessa viagem com um disco que faz aniversário na data desta postagem. Há exatos 20 anos, no dia 22 de fevereiro de 1998, a Madonna lançou Ray of Light. E isso quer dizer exatamente o que você está pensando aí, amigo: a melhor canção pop-dançante-e-deprê de todos os tempos está completando duas décadas de existência.

(OK, ninguém pensou nisso além de mim).

Eu sou meio suspeito pra falar, porque ouvi muito tudo isso que está no artigo, mas, pra mim, tivemos grandes momentos pra música pop em 1998. E ainda faltou falar de tanta coisa: Massive Attack, Smashing Pumpkins, Garbage, Alanis Morissette, Dave Matthews Band, Tori Amos, Chumbawamba, New Radicals…

Semana que vem nós vamos apresentar um panorama desse mesmo 1998 na música brasileira. Até lá!

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