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Home Música

Trem Fantasma e o lisérgico ‘Lapso’

porAlejandro Mercado
26 de outubro de 2016
em Música
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Nos últimos anos, a Trem Fantasma alimentou o imaginário dos curitibanos. Desde Oliver no Planeta do Sol, EP lançado no já distante ano de 2010, o grupo gerou a expectativa de que um LP viria e que tudo seria maravilhoso, para a banda e para o público.

O rock psicodélico que o grupo fazia era tudo, menos homogêneo. Sonoramente havia uma importância fundamental neste detalhe. O hibridismo dos riffs da Trem Fantasma rascunhava um grupo totalmente descompromissado com rótulos, que se permitia sair da psicodelia e arriscar um rock mais cru, seco, ainda que houvesse unidade em seus arranjos.

A qualidade dos músicos sempre tornou difícil a missão de passar incólume à energia daquela turma que fazia até de suas vestimentas um manifesto estético e musical. Mas o tempo ensinou que precisamos aceitar nossa incapacidade de dominar o ritmo das coisas. Foi assim que com uma pausa atrás da outra parecia ficar mais distante o disco que já não era mais um sonho de um grupo. Nem mesmo a aprovação em edital da Fundação Cultural de Curitiba parecia resolver o problema.

Eis que um dia o mundo, nessas reviravoltas que o mais cético passa a evocar santos, a Trem Fantasma não apenas lançou um álbum, como já há outro no gatilho. Lapso chegou em um imenso clima de ansiedade. As nove canções do álbum foram produzidas por Sanjai Cardoso e Beto Bruno, vocalista da Cachorro Grande, de quem a banda curitibana herdou algumas características sonoras, e que ficaram ainda mais explícitas em Lapso.

O disco, que saiu pelo Selo 180 Records, de Passo Fundo, foi lançado com um show apoteótico no Jokers Pub. Mas, afinal, qual foi o resultado? Uma das coisas mais gratificantes é notar o claro amadurecimento dos músicos e o refinamento técnico apresentado pelo quarteto. Já de cara, é o mais ponto a ser destacado no disco.

Uma das coisas mais gratificantes é notar o claro amadurecimento dos músicos e o refinamento técnico apresentado pelo quarteto. Já de cara, é o mais ponto a ser destacado no disco.

A qualidade de cada integrante é impulsionada pela boa produção, garantindo ao grupo maior visibilidade em inúmeros veículos de comunicação, por exemplo. Lapso representa um passo adiante na carreira da Trem Fantasma, oferecendo uma sonoridade com roupagem mais moderna, na qual batidas eletrônicas dividem espaço com as influências mais roqueiras dos curitibanos. O LP ainda cruza a obra de Paulo Leminski, trazendo trechos de seus poemas para as faixas “O Silêncio e o Estrondo” e “Lua Alta”. O registro conta com a participação de Pedro Pelotas, tecladista da Cachorro Grande, e Charly Coombes, ex-tecladista da 20-22s e irmão de Gaz e Rob do Supergrass, banda com a qual excursionou durante a turnê Supergrass Road to Rouen em 2005 e 2006, além de alguns shows isolados em 2007 em substituição a Mick Quinn – o músico vem a Curitiba para o Secret Festival.

Enquanto “Nebulosidade” abre Lapso com obscuridade, “Dublinense” chama a atenção pela peculiaridade de seus arranjos, “Tua Nuvem” faz as vezes da grande balada e “Sem Rumo” e seu solo pinkfloydiano respondem pelo ponto alto do disco, “O Silêncio e o Estrondo” e “Lua Alta” apresentam alguns problemas na linha vocal, que abusa de reverb e acaba embolando, perdendo em momentos a nitidez sonora das faixas.

Contudo, apesar deste pequeno detalhe, Lapso é um disco forte, criativo e lisérgico. Ainda por cima, atende toda a expectativa de quem passou os últimos 6 anos esperando o momento de dar o play em um álbum completo. Finalmente chegou a hora.

Ouça “Lapso” na íntegra no Spotify

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Tags: banda curitibanaBandas CuritibanasBeto BrunoCachorro GrandeCharly CoombesCrítica MusicalCuritibaFundação Cultural de CuritibaJokers PubLapsoMúsicaOliver no Planeta do SolRockrock and rollrock psicodélicoSanjai CardosoSecret FestivalSelo 180SupergrassTrem Fantasma

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