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‘Bates Motel’ arquiteta personalidade de assassino

Com clara inspiração no clássico 'Twin Peaks', 'Bates Motel' brinca com a ansiedade do espectador em série que narra a adolescência de Norman Bates.

porRodolfo Stancki
24 de agosto de 2014
em Televisão
A A
Bates Motel

Imagem: Reprodução.

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O mestre Alfred Hitchcock (1889-1980) dizia que o suspense não era criado pela surpresa, mas pela ansiedade. O espectador prende a respiração diante da tela ao saber que a bomba está para explodir e quer ver como os personagens reagirão diante da ameaça. Diante dessa perspectiva, Bates Motel honra bem o legado do diretor britânico.

Descrita como um prelúdio de Psicose (1960), um dos filmes máximos da obra do cineasta, a série acompanha a adolescência de Norman Bates, vivido por Freddie Highmore, e a doentia relação que estabelece com sua mãe, Norma, interpretada por Vera Farmiga. Desde o primeiro episódio, sabemos que o enredo resultará no jovem matando a mãe e se tornando um assassino esquizofrênico.

A narrativa brinca com essa ansiedade do espectador, que quer saber como os personagens lidarão com a psicopatia do protagonista. Afinal, Bates é uma bomba prestes a explodir. Para preencher as lacunas da história original, adaptada do livro do escritor Robert Bloch (1917 – 1994), a série apresenta novos personagens, como o irmão do protagonista, namoradas da adolescência e professores abusivos.

Há uma evidente (e assumida) inspiração de Bates Motel em Twin Peaks, criação de David Lynch que mudou o jeito de se fazer televisão. Todos os moradores da cidade em que se passa a história apresentam algum tipo de comportamento pitoresco. Ou possuem esqueletos dentro do armário. A primeira temporada, disponível em DVD no Brasil, explorou alguns desses elementos, discutindo o tráfico de mulheres e de drogas.

Há uma evidente (e assumida) inspiração de Bates Motel em Twin Peaks, criação de David Lynch que mudou o jeito de se fazer televisão.

A segunda, atualmente em exibição no Brasil pelo canal pago Universal, apresenta outros problemas, como um conflito entre organizações criminosas rivais e o assassinato de uma professora de Norman. Na boa expressão popular, a trama “enche linguiça” enquanto o personagem amadurece para seu destino final.

A atuação perturbada de Highmore e de Vera Farmiga são os pontos altos da atração. O ator, que despontou ainda criança no cinema, se parece fisicamente com Anthony Perkins, que imortalizou o personagem em 1960. Apesar de se vender como prelúdio, a trama se passa nos dias de hoje e não se inibe em colocar em cena celulares, notebooks e outros dispositivos modernos.

Essa dissonância temporal pode soar estranha para os entusiastas do filme de Hitchcock, mas não prejudica o enredo. Como um bom prelúdio, Bates Motel vai delineando algumas das manias que o psicopata terá ao receber Marion Crane (Janet Leigh, no original) como hóspede. Nos episódios vistos até aqui, ele aprende a empalhar animais mortos, começa a se isolar socialmente e, nos momentos de crise, ouve a mãe incentivando-o a ser agressivo. Mas com uma terceira temporada garantida, o programa ainda deve demorar a transformá-lo no assassino que Hitchcock consagrou nos cinemas.

Tags: Alfred HitchcockBatel MotelCrítica de SeriadosCrítica de SériesDavid LynchFreddie HighmoreNorman BatesSeriadosSériesTwin PeaksVera Farmiga

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