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A quinta temporada de ‘House of Cards’ foi de Claire Underwood – e assim continuará

Antes mesmo da demissão de Kevin Spacey, Robin Wright já havia tomado conta de ‘House of Cards’. Quinta temporada da série apenas confirmou isso.

porAlejandro Mercado
16 de dezembro de 2017
em Televisão
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A quinta temporada de 'House of Cards' foi de Claire Underwood – e assim continuará

Imagem: Reprodução.

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Bem antes dos escândalos envolvendo o nome de Kevin Spacey, o público entrou em contato com a quinta temporada de House of Cards, a última com Spacey como protagonista. Depois da terceira e quarta temporadas irregulares, havia uma expectativa do que o quinto ano da série poderia proporcionar – e, não é bobagem afirmar, existia um receio de que um Estados Unidos real com Donald Trump à frente não seria um páreo fácil para o show.

A resposta veio ao fim da temporada: com um roteiro afiado e Robin Wright soberba no papel de Claire Underwood, House of Cards tornou a entrar nos trilhos, enquanto mostrou que por mais doida que a política do mundo real esteja, a ficção pode ser capaz de contorná-la e criar um produto interessante.

A quinta temporada de House of Cards marcou, ainda, o primeiro ano sem Beau Willimon como showrunner. Com Melissa James Gibson e Frank Pugliese no comando, o seriado tornou a ser empolgante, ainda que haja quem considere certos aspectos do programa frustrantes, em especial pela lentidão da narrativa. Esta temporada se concentra, justamente, em trazer à tona os pecados de Frank. Ainda que pouco envolventes, esses fantasmas que o perseguem deram um dinamismo interessante, mas que ganhou densidade realmente com o desenvolvimento de Claire e sua ascensão política. Também souberam dar mais camadas ao entediante Tom e a Doug Stamper, anteriormente perdidos na trama da série.

A quinta temporada teve início poucas semanas antes das eleições. Frank e Claire Underwood estão às voltas com a campanha de terror parcialmente fabricada por eles, de modo a mascarar os inúmeros escândalos em que se envolveram.

Enquanto isso, seu oponente – uma tentativa realmente frustrada de criar-lhe um antagonista fora do próprio casamento -, Will Conway (Joel Kinnaman), passa a sentir o estresse de viver uma campanha presidencial, e tenta encontrar em Mark Usher, estrategista político contratado pelo lado republicano, a ferramenta capaz de levá-lo até a linha de chegada – preferencialmente eleito, é claro.

Não apenas o arco narrativa de Claire foi bem trabalho nestes anos, como a atuação impecável da atriz tem sido uma das coisas mais brilhantes, ao menos nas produções originais da Netflix.

Se podíamos apontar o quão pouco crível (além de controverso) era a situação em que os Underwood estavam (a barra forçada que foi a indicação de Claire ao cargo de vice-presidente, por exemplo), dar mais espaço a Robin Wright havia sido um dos poucos acertos nos dois últimos e conturbados anos. Não apenas o arco narrativa de Claire foi bem trabalho nestes anos, como a atuação impecável da atriz tem sido uma das coisas mais brilhantes, ao menos nas produções originais da Netflix. E se Frank vinha encolhendo e sendo engolido por sua esposa, Claire cada vez mais demonstrava situações em que tinha mais jogo de cintura que o marido.

E se há quem reclame da falta de veracidade das situações retratadas, há pequenos detalhes (e nem sempre tão pequenos) que sempre nos fazem lembrar da importância da série – que outro show dá tamanha dimensão à nossa ideia de espaço político representada pela Casa Branca do que House of Cards? Para completar, todos os escândalos do último pleito eleitoral norte-americano envolvendo Donald Trump e Hillary Clinton demonstraram que o apetite dos atores políticos, inclusive os que vivem às sombras, não são tão irreais. Fraude eleitoral, distorção midiática, fake news, grupos terroristas e a interferência russa na eleição americana deram a tônica nesta temporada, mostrando que a ficção está bem alinhada com a realidade. Em contrapartida, os acertos deste ano deixaram evidente os erros criativos tomados nos anteriores – e isto, como efeito colateral, talvez tenha prejudicado o programa.

Não termos Spacey na próxima temporada já se mostrava bem acessível, antes mesmo da divulgação dos escândalos. O público já estava cansado da falta de traquejo do político (e do personagem), sempre resultando em intrigas e nada mais. Frank foi constantemente acuado pela esposa, o que fez com que seu personagem precisasse despertar. E justamente o que a série mostrou com o quinto ano é que o antagonista à altura que lhe faltava poderia ser encontrado em Claire, a escolha certa. O próximo desafio, agora, além de manter a série em alto nível, é encontrar um antagonista à altura da personagem de Wright.

Tags: Beau WillimonFrank PuglieseHouse of CardsKevin SpaceyMelissa James GibsonNetflixNetflix BrasilResenhaRobin WrightSeriadoSérie

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