Prestes a iniciar a sua 31º edição, o Festival de Curitiba contará este ano com uma novidade: o evento Rodadas de Conexão, que será realizado em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) para promover o encontro entre programadores e curadores com as companhias participantes do Fringe.
O novo projeto terá o modelo de rodadas de negócios com meets e consultorias, e visa trazer informações importantes para as companhias que estejam buscando formas de profissionalização e de participação no circuito teatral. Durante o evento, os grupos participantes poderão apresentar seu portfólio para prospecção de pautas e contratações.
O projeto tem coordenação de Pri de Moraes, coordenadora do Fringe, e Fabiula Passini, diretora geral do Festival de Curitiba, com curadoria de Giovana Soar. A programação, com as informações sobre inscrições, será anunciada em breve. Conversamos com Pri de Moraes sobre a proposta por trás do Rodadas de Conexão.
A ideia é habilitá-las a participar de forma ativa do mercado de contratações do circuito de festivais brasileiros, conhecendo curadores e criando networking.
ESCOTILHA » Priscila, qual é a proposta do Rodadas de Conexão e o que o projeto pretende trazer para as companhias de teatro?
Pri de Moraes » A ideia é habilitá-las a participar de forma ativa do mercado de contratações do circuito de festivais brasileiros, conhecendo curadores e criando networking.
O projeto é destinado para todas as companhias participantes do Fringe?
Nos próximos dias, abriremos inscrições exclusivamente para as companhias do Fringe que estão na programação de 2023 participarem da seleção. Alguns critérios serão utilizados: grupos que estejam estabelecidos como empresas com CNPJ, grupos com no mínimo 3 anos de existência e que tenham em seu repertório espetáculos nos gêneros de interesse dos programadores que estarão presentes.
O Rodadas de Conexão tem inspiração em outros projetos semelhantes? De onde surgiu a ideia?
Fabíula e eu imaginávamos essa ação no Fringe desde antes da pandemia, pois ela já participou em diversos festivais do Brasil e América Latina. Giovana Soar, nossa curadora, também. Eu trouxe a inspiração dos modelos de rodadas de negócio das feiras de mercado da música com as quais tenho contato desde 2016.
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