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‘Modern Family’ precisa se reencontrar

Fragilidade no roteiro e mau uso do elenco escancaram que 'Modern Family' precisa se reinventar. Sétima temporada foi muito fraca.

porAlejandro Mercado
23 de junho de 2016
em Televisão
A A
'Modern Family' precisa se reencontrar

Imagem: Reprodução.

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Se The Big Bang Theory soube fazer uma autoanálise, parece que o mesmo não ocorreu com Modern Family. A série que acompanha os Pritchett e os Dunphy tem ficado cada vez mais engessada.

Em parte, a “responsabilidade” disto é apontada ao crescimento de seus atores mais jovens. Manny, Haley, Alex e Luke estão sete anos mais velhos. Talvez não prevendo o enorme sucesso da série da ABC, Steven Levitan e Christopher Lloyd não planejaram o desenvolvimento desses personagens no show. Com isso, pouco a pouco foram perdendo relevância na série, a ponto de terem aparecido muito menos nesta temporada. O texto que arrancava risos com a imaturidade dos irmãos Dunphy parece ter sumido com o crescimento deles. Nem mesmo o romance de Haley com Andy foi capaz de acrescentar comicidade a Modern Family.

Com isso, a sétima temporada acabou sendo centrada nos dilemas dos adultos, especialmente a dificuldade de Phil (Ty Burrell) em aceitar o crescimento dos filhos, Jay de encarar a aposentadoria, Claire (Julie Bowen) tocar a empresa que herdou do pai e Cameron (Eric Stonestreet) e Mitchell (Jesse Tyler Ferguson) se adaptarem ao novo momento em que Lily começa a se mostrar mais independente deles. Acontece que Lily e Joe, o filho de Jay e Gloria, sofrem com a falta de talento para o humor da primeira e a imaturidade do segundo.

É claro que a sétima temporada apresentou alguns episódios engraçados, mas boa parte dos risos surgiu justamente pelos personagens mais velhos – momentos cômicos que acabavam se repetindo ao longo dos 22 episódios, tornando as piadas enfadonhas. Se Gloria, a personagem de Sofia Vergara, ganhou algumas críticas nos últimos anos em função da repetição das piadas em cima de suas características enquanto latina, nesta edição ela recebeu por ter sido apenas uma sombra.

Boa parte dos risos ficaram justamente pelos personagens mais velhos, momentos cômicos que acabavam se repetindo ao longo dos 22 episódios, tornando as piadas enfadonhas.

É bem verdade que a atriz passou a dividir seu tempo com outras produções, especialmente no cinema. Mas parece que isso atrapalhou um pouco sua presença em Modern Family, retirando o brilho de um dos personagens mais marcantes e engraçados do show – e que fizeram com que ela se tornasse a atriz melhor remunerada da TV norte-americana.

Renovada para mais uma temporada, o grande desafio no próximo ano será buscar trazer de volta à trama os jovens atores que no passado propiciaram bons momentos, procurando adaptar o roteiro a este novo momento deles. De repente será, ainda, um bom teste para ver se terão coragem suficiente para enfrentar um momento crucial para séries: acrescentar ou retirar personagens, renovando parte do argumento do programa.

Pode parecer arriscado (e é!), mas se nada for feito e continuarmos com as piadas em cima das crises de meia-idade dos personagens adultos, Modern Family não terá fôlego para chegar ao fim de seus mais de vinte episódios, quiçá nem para ganhar uma nova temporada. É acompanhar para descobrir.

Tags: ABCChristopher LloydCrítica de SeriadosEric StonestreetJesse Tyler FergusonJulie BowenModern FamilyResenha de SériesSeriadoSérieSofia VergaraSteven LevitanTy Burrell

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