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‘Single Parents’ consegue fugir à obviedade das sitcoms sobre criação de filhos

porAlejandro Mercado
12 de abril de 2019
em Televisão
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Comédias sobre pais e mães, particularmente, são um tanto modorrentas. A responsabilidade é, em grande parte, das tramas rasas e do texto repleto de lugares-comuns. Mas admito que Single Parents, aposta da ABC no atual fall season, é uma grata surpresa, ainda que volta e meia a gente se pegue tentando responder a razão de estarmos rindo. Claro, nem tudo são flores, há alguns buracos no enredo, mas há de se relevar certas coisas na teledramaturgia (alô, suspensão da descrença).

Single Parents acompanha um grupo heterogêneo de pais solteiros e seus filhos. Angie (Leighton Meester, de Gossip Girl), Douglas (Brad Garrett), Poppy (Kimrie Lewis), Miggy (Jake Choi) e Will (Taran Killam) são todos estrelas da série, ainda que o personagem de Killam seja o verdadeiro protagonista do programa. O grupo se une logo no episódio piloto, formando uma espécie de supergrupo de pais que possuem em comum o fato de serem solteiros. Todas as frustrações e exaustões que acompanham a criação solitária de um filho moldam os laços que unem os personagens.

A partir daqui encontramos alguns dos pontos que considero serem positivos. Eles partem da criação das personagens, fruto da mente de Liz Meriwether (New Girl), totalmente desconectados dos estereótipos da paternidade/maternidade solitária. Além dos homens serem a maioria e das mulheres serem muito mais fortes emocionalmente que eles, os laços se estreitam sem recorrer a questões sexuais. Ou seja, não existe tensão sexual entre os personagens centrais, que nutrem um certo desprezo pelos pais que são casados, revelando uma curiosa disputa em alguns episódios.

Além dos homens serem a maioria e das mulheres serem muito mais fortes emocionalmente que eles, os laços se estreitam sem recorrer a questões sexuais.

Outro ponto que chama a atenção em Single Parents são as crianças. Ainda que suas personalidades e presença sejam fundamentais no andamento da trama, elas não tomam as rédeas da série. Sendo assim, o espectador pode ficar tranquilo quanto à ausência de infantilização do programa.

Contudo, Meriwether ainda não encontrou a medida exata entre fragilidade e força dos personagens que compôs. O humor cáustico de Douglas, a ingenuidade de Will, a insegurança de Miggy etc, em determinados instantes mais irrita que agrada, justamente por soarem forçados. Parece, por vezes, que a criadora pretende nos fazer rir a partir disso, mas o resultado costuma ser mais um ruído que uma virtude.

Porém, se ainda há o que lapidar na personalidade das personagens (caso haja essa possibilidade, já que a série ainda não foi renovada para uma segunda temporada), o trunfo para Liz Meriwether e a ABC é ter um elenco talentoso em mãos, capaz de entregar um humor delicado, que não se esforça em ser corrosivo e tampouco excessivamente singelo. Até o presente momento, mesmo quando deixa a desejar, Single Parents consegue fugir às obviedades das sitcoms, ainda que esteja, ad eternum, presa ao crescimento das crianças. De todo modo, material humano e talento criativo não faltam nesse caldeirão.

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