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Quem decide o que é arte na rua?

Mesmo que de maneira polêmica, as pichações são uma realidade constante dos centros urbanos. Quem decide o que é arte de rua?

Grasieli Farias por Grasieli Farias
19 de agosto de 2018
em Visualidades
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A história diz que o grafite teve seu surgimento por volta dos anos 70 na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, e que foi trazido para o Brasil logo em seguida, ao final da mesma década. Segundo o Dicionário Aurélio, pichar é o ato de “escrever ou desenhar em grandes superfícies como muros ou paredes”. Mas para seus disseminadores, o ato vai mais além, e chega ao patamar de poder reafirmar-se enquanto artista e manifestante ativo.

Apesar de fazer parte do cotidiano de centros urbanos, as manifestações visuais pintadas e coladas nas paredes e muros recebem diferentes olhares do público, que geralmente o diferencia entre picho e grafite, onde o primeiro é popularmente conhecido como vandalismo e o segundo como arte urbana, nesse meio surge, ainda, uma terceira intervenção, o lambe-lambe, que além de ser considerado arte por seus criadores, também é utilizado como forma de divulgação de eventos culturais e serviços variados.

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Independente das críticas ou posicionamento a respeito do que vem a ser ou não arte, quem caminha pelo centro de Curitiba já deve ter esbarrado por pequenos poemas assinados com a sigla G.L. em portas, postes, muros ou prédios abandonados. Giovanna Lima, que também é jornalista e escritora, ficou conhecida nas redes sociais pela repercussão de pessoas que passavam por suas palavras e as fotografavam para as redes, mas mesmo com a aparente aceitação do público com seus poemas, não foi isentada de represálias e, até mesmo, perseguição no meio digital por causa do escrito “De que serve o eufemismo? / ninguém é salvo / do derradeiro abismo”, no qual precisou responder por crime ambiental judicialmente.

Texto escrito por Giovanna Lima em terreno baldio
Texto escrito por Giovanna Lima em terreno baldio. Imagem: Giovanna Lima.

Em 2017, a multa para quem for pego pichando patrimônios públicos sofreu aumento votado pelos vereadores da capital paranaense, a qual, hoje, pode ser de até R$ 10.000,00. O medo de ser repreendido ou preso deixa quem pratica as manifestações atento, mas para Giovanna existe um propósito muito maior por trás das suas palavras. Para ela, interagir com o espaço que habita é um direito de todo ser humano. “A rua é muito rica, tanto quanto, ou, até mais que uma galeria. Você não precisa que alguém legitime o que você tem a dizer ou o que você quer mostrar para ocupá-la. E o que você faz pode ser visto de graça, por todo mundo. Além disso, a rua é um local democrático. Qualquer um pode ter acesso ao que está ali. Eu nunca fui tão lida quanto na rua”.

Lambe-lambe de Anita Ferreira
Lambe-lambe. Imagem: Anita Ferreira.

Se para a população só o grafite é visto como uma maneira de embelezar os grandes centros, os artistas da arte ilegal veem o movimento também como uma maneira de se auto afirmar para a sociedade, colocando-se como um ator político que compartilha e recria o espaço urbano. Assim, a designer gráfica e tatuadora Anita Ferreira, 27, criou sua primeira tag com a escrita “atenta e forte”, pintou e pinta cidade a fora.

‘É uma maneira de muita gente se colocar e se ver dentro desse mundo bizarro. Gente que é esquecida, negligenciada, violentada em várias esferas mas que se faz ser visto ou pelo menos lembrado, mesmo que à revelia de quem tá no topo.’

“Era um lembrete para mim mesma que não dá para fraquejar ou dar chance para os vacilos da vida. Fora que é uma expressão artística de muito respeito. Pois chega em você durante o caminho pro trampo, de volta pra casa. Que te instiga de graça e que está aí para quem quiser ver. É uma maneira de muita gente se colocar e se ver dentro desse mundo bizarro. Gente que é esquecida, negligenciada, violentada em várias esferas mas que se faz ser visto ou pelo menos lembrado, mesmo que à revelia de quem tá no topo”, relata a artista.

Junto de Anita, Giovanna e tantos outros nomes ocultos das ruas, está a artista visual Yasmin Faria, 26, que se encontrou na arte de rua há cerca de três anos, por também acreditar que esta é uma galeria a céu aberto, onde ela consegue conversar diretamente com o público que pretende atender, pessoas vulneráveis e minorias. Mesmo sem ganhar dinheiro com o que faz, suas motivações se sobressaem perante a negligência artística. “Com a arte consigo transformar a realidade das pessoas, expandir seu olhar perante o mundo. Digo que minha militância se dá através da arte de rua. Porque através dela abordo temas necessários no mundo contemporâneo”, explica.

Lambe-lambe colado em um muro da cidade.
Lambe-lambe colado em um muro da cidade. Imagem: Yasmin Faria.

Por meio dos lambes, Yasmin se preocupa em dar acesso a quem ela acredita ser esquecido. Se a colagem leva beleza, então vai para ruínas e lugares abandonados, “gosto que sejam um detalhe em meio ao que as pessoas já não enxergam mais”, diz. Mas quando é informativo, o papel ganha mais destaque e é colado em locais de fácil acesso, como perto de bares e restaurante.

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Tags: Anita Ferreiraarte de ruaartes visuaisGiovanna Limagrafitelambe-lambepichaçãoYasmin Faria
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