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‘OROBORO’ encerra temporada de estreia no Centro Cultural São Paulo

Espetáculo teatral 'OROBORO' encerra temporada de estreia no Centro Cultural São Paulo com reflexões sobre ancestralidade.

porAlejandro Mercado
19 de maio de 2023
em Teatro
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Chega ao fim a temporada de estreia do espetáculo teatral OROBORO no Centro Cultural São Paulo (CCSP). Idealizado pelos artistas Thais Dias e Jefferson Matias e dramaturgia de Tadeu Renato, a montagem reflete sobre os corpos dos povos originários afro-atlânticos.

As últimas apresentações acontecem de 18 a 21 de maio, de quinta a sábado, às 21h, e domingo, às 20h. A entrada é gratuita, e nas apresentações de sextas e sábados haverá interpretação em Libras.

O termo “oroboro” remete ao símbolo da cobra que morde o próprio rabo, bem como à concepção de tempo circular ou cíclico das culturas africanas, como Bantu e Iorubá.

A peça une elementos das tragédias gregas com a realidade contemporânea, abordando os arquétipos dos orixás, o terreiro e a história dos povos afro-atlânticos, que, apartados de seu universo, foram obrigados a se moldar a uma sociedade eurocêntrica.

‘OROBORO’: a voz resgatada dos corpos silenciados

‘OROBORO’: a voz resgatada dos corpos silenciados
Elenco do espetáculo ‘OROBORO’. Imagem: Sergio Fernandes/Divulgação.

O espetáculo desperta o público para uma discussão profunda sobre identidade e ancestralidade.

OROBORO é uma criação inspiradora que transcende fronteiras culturais e temporais. Ao trazer à tona a questão dos corpos dos povos originários afro-atlânticos, o espetáculo desperta o público para uma discussão profunda sobre identidade e ancestralidade.

A peça aborda a experiência desses povos que foram separados de suas tradições, resultando em uma contínua remodelação dentro de padrões que os afastam cada vez mais de suas raízes afro-atlânticas.

A montagem promove uma mistura de cruzamentos culturais, trazendo à tona a noção da orixalidade nos corpos do cotidiano e proporcionando uma cena polifônica e anti-realista que busca explorar novas formas e conteúdos para a cena preta contemporânea.

“Buscamos trazer à cena um imaginário fora do senso comum em relação aos arquétipos dos Orixás”, explica o ator Felipe de Menezes, que encena OROBORO. “[Tentamos] viabilizar um espetáculo cheio de potência e um verdadeiro chamamento público para a exumação do que não foi dignamente enterrado”, sinaliza.

Narrativa

Narrativa
Espetáculo terá duas apresentações com LIBRAS. Imagem: Sergio Fernandes/Divulgação.

A história de OROBORO gira em torno da vida de Amara, que, após muitos anos de separação, reencontra seu irmão Akin, estabelecendo um vínculo que traz à tona acontecimentos do passado, como a loucura da mãe, a separação da família e os cuidados de seu tio Benin.

Nesse retorno conflituoso do que parecia esquecido, ela começa a compreender visões vindas de outro plano que a assombram, como um pedido do mundo dos mortos. “Assim como nas tragédias gregas, a peça lida com poderes diferentes/superiores”, comenta o dramaturgo Tadeu Renato. Na trama, Amara se vê mergulhada em questões da espiritualidade, levando o público à reflexão. “Há uma discussão sobre se enredar nos poderes do mundo espiritual, para o enfrentamento contra o esquecimento da história, ponderando os poderes do Capital sobre nossas subjetividades”, conta Tadeu.

Ancestralidade e musicalidade

Ancestralidade e musicalidade
Espetáculo ‘OROBORO’ investe em ancestralidade e na musicalidade de povos afro-atlânticos. Imagem: Sergio Fernandes/Divulgação.

A peça mescla a estrutura clássica da tragédia grega com elementos das culturas iorubás e bantos, utilizando-se da forma poética dos Orikis, que são poemas-orações desses povos. Constituintes de estrutura própria, imagética e sonora, eles se valem de características comuns ao samba, como a repetição.

Por esta razão, é fundamental para a construção da cena as canções originais escritas pelo dramaturgo junto a Fernando Alabê e Melvin Santhana, inseridas em OROBORO. Produzidas a partir de diferentes ritmos e utilizando instrumentos variados, a sonoridade se utiliza de um conceito de “modernidade preta atemporal”, comenta Alabê.

SERVIÇO | OROBORO

Onde: Centro Cultural São Paulo – CCSP (R. Vergueiro, 1000 – Paraíso | São Paulo/SP;
Quando: de 18 a 21 de maio, de quinta a sábado, às 21h; domingo, às 20h;
Quanto: Gratuita.
Classificação: 16 anos.

Mais informações podem ser obtidas no site do CCSP.

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Tags: ancestralidadeCCSPCentro Cultural São PauloJefferson MatiasOroboropovos afro-atlânticosTadeu RenatoteatroThais Diastragédia grega

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