• Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
Escotilha
Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
Escotilha
Home Colunas Vale um Like

Em sua segunda temporada,’13 Reasons Why’ reforça a necessidade de um olhar sensível sobre a nossa juventude

porCristiano Freitas
23 de maio de 2018
em Vale um Like
A A
Envie pelo WhatsAppCompartilhe no LinkedInCompartilhe no FacebookCompartilhe no Twitter

Há pouco mais de um ano, a polêmica em torno do Jogo da Baleia Azul trouxe à berlinda a questão da depressão e suicídio entre os adolescentes. À época, o assunto foi impulsionado também pelo êxito da série 13 Reasons Why, que tornou-se um fenômeno da Netflix.

Baseada no livro escrito por Jay Asher (no Brasil, batizado como Os 13 Porquês), a atração, que teve sua segunda temporada lançada no dia 18 de maio, despertou amor e ódio na mesma proporção. O fato é que antes de partir com toda truculência para cima de um jogo ou série/livro/filme, é importante observar o que acontece à nossa volta.

13 Reasons Why escancarou um assunto tabu em nossa sociedade. É preciso um olhar sensível sobre o tema, pois nada acontece por acaso. Tudo é fruto de um processo, muitas vezes visível, mas que passa despercebido por conta da rotina, dos inúmeros compromissos e da falta de tempo para as coisas mais simples e importantes da vida –  como um singelo abraço.

A velha mania de procurar um vilão em potencial também só agrava o problema. Nunca fomos tão conectados e isolados ao mesmo tempo. Tudo se resolve em um áudio ou mensagem pelo WhatsApp. Em tempos de redes sociais, compartilhamos ilusões, mundos perfeitos e curtimos a solidão, a indiferença e o distanciamento.

’13 Reasons Why’ escancarou um assunto tabu em nossa sociedade. É preciso um olhar sensível sobre o tema, pois nada acontece por acaso. Tudo é fruto de um processo, muitas vezes visível, mas que passa despercebido por conta da rotina, dos inúmeros compromissos e da falta de tempo para as coisas mais simples e importantes da vida –  como um singelo abraço.

Está difícil achar um equilíbrio em meio ao boom tecnológico. Os problemas e dificuldades sempre existiram no relacionamento com os jovens, por “n” razões. Costumo dizer que todo mundo esquece que foi adolescente um dia. Arrisco uma teoria: esse comportamento tem a ver com o turbilhão de emoções e sentimentos que tomam conta da vida da gente nessa fase.

Quem supera a adolescência, segue em frente sem querer olhar para trás. É quase como uma amnésia forçada. Aqueles que simplesmente se conformaram, seguem frios, céticos e certos de que fizeram as melhores escolhas, mesmo que inconscientemente distribuam amargura sem dó ou piedade.

Em outras palavras, a insensibilidade não nos permite estender a mão àqueles que precisam passar pelos precipícios presentes ao longo da grande jornada da vida. Vivemos coisas incríveis, o mundo nunca esteve tão acessível, mas por outro lado perdemos referências e a capacidade de colocar em prática pequenos gestos que realmente fazem a diferença.

Tudo pode se tornar grande demais e irreversível em um infeliz compartilhamento nas redes sociais. Não temos alcance da dimensão que as coisas alcançam no mundo virtual. Preferimos fingir que não é problema nosso. Melhor acumular cliques, apontar culpados e dividir ilusões.

https://youtu.be/9ZaS5y2ZMzc

Série

Sobre a nova temporada de 13 Reasons Why, sem qualquer spoiler, é preciso responder uma pergunta básica: sim, mesmo com a morte de Hannah Baker (Katherine Langford), foi possível dar continuidade à história.

Nessa segunda fase da série, cinco meses após o suicídio de Hannah, a proposta é mostrar como os personagens lidaram com a tragédia e de que forma estão tocando suas vidas. A trama se desenvolve a partir da decisão da mãe da garota, Olívia (Kate Walsh), de processar a escola em que a garota estudava.

Na nova temporada, a trama gira em torno do processo que a mãe de Hannah Baker, Olívia (Kate Walsh), move contra a escola
Na nova temporada, a trama gira em torno do processo que a mãe de Hannah Baker, Olívia (Kate Walsh), move contra a escola. Imagem: Beth Dubber/Netflix/Divulgação.

Nos 13 episódios, saem de foco as fitas gravadas por Hannah e entram em cena os depoimentos de inúmeros personagens durante o processo judicial, que permitem conhecer os diferentes lados do mesmo fato e resolver lacunas presentes na primeira temporada. As imagens de polaroids entregues a Clay Jensen (Dylan Minnette) também têm papel fundamental na narrativa. Quanto à temática, 13 Reasons Why mantém um ritmo pulsante e, além do bullying, traz à tona questões urgentes como o abuso sexual e o uso de arma de fogos.

Independentemente de alguns clichês e soluções dramáticas curiosas, como o aparecimento do fantasma de Hannah, 13 Reasons Why mantém acesa a discussão necessária sobre o assunto nas famílias, na escola e em toda sociedade, além de reforçar a importância da amizade para superar momentos extremamente difíceis. Uma responsabilidade que deve ser assumida por todos nós.

link para a página do facebook do portal de jornalismo cultural a escotilha

Tags: 13 Reasons WhybullyingClay JensendepressãoDylan MinnetteHannah BakerJay AsherJogo da Baleia AzulKate WalshKatherine LangfordLiteraturaNetflixOlívia BakerOs 13 Porquêssegunda temporadaSérieStreamingsuicídio

VEJA TAMBÉM

Tom Holland não se tornou um dos queridinhos de Hollywood por acaso
Vale um Like

Tom Holland não se tornou um dos queridinhos de Hollywood por acaso

1 de dezembro de 2021
Juan Paiva é puro talento e representatividade!
Vale um Like

Juan Paiva é puro talento e representatividade!

24 de novembro de 2021
Please login to join discussion

FIQUE POR DENTRO

Calçadão de Copacabana. Imagem: Sebastião Marinho / Agência O Globo / Reprodução.

Rastros de tempo e mar

30 de maio de 2025
Banda carioca completou um ano de atividade recentemente. Imagem: Divulgação.

Partido da Classe Perigosa: um grupo essencialmente contra-hegemônico

29 de maio de 2025
Chico Buarque usa suas memórias para construir obra. Imagem: Fe Pinheiro / Divulgação.

‘Bambino a Roma’: entre memória e ficção, o menino de Roma

29 de maio de 2025
Rob Lowe e Andrew McCarthy, membros do "Brat Pack". Imagem: ABC Studios / Divulgação.

‘Brats’ é uma deliciosa homenagem aos filmes adolescentes dos anos 1980

29 de maio de 2025
Instagram Twitter Facebook YouTube TikTok
Escotilha

  • Sobre
  • Apoie
  • Política de Privacidade
  • Contato
  • Agenda
  • Artes Visuais
  • Colunas
  • Cinema
  • Entrevistas
  • Literatura
  • Crônicas
  • Música
  • Teatro
  • Política
  • Reportagem
  • Televisão

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.

Sem Resultados
Veja Todos Resultados
  • Reportagem
  • Política
  • Cinema
  • Televisão
  • Literatura
  • Música
  • Teatro
  • Artes Visuais
  • Sobre a Escotilha
  • Contato

© 2015-2023 Escotilha - Cultura, diálogo e informação.